Mensagem de Jenny Schiltz
Outubro de 2017
A mudança no ar é palatável. Sabemos que as coisas estão se movimentando muito mais rápido agora e há um peso de responsabilidade com esse conhecimento. Somos convidados a deixar que tudo se vá. Tudo o que pensávamos que éramos, tudo com que nos identificamos e todas as limitações que nos impusemos.
Algumas pessoas estão passando por uma profunda depressão e ansiedade. Isso pode ser devido à sensação da influência da linha do tempo mais elevada, embora as peças internas ainda operem desde uma perspectiva inferior. Isso está fazendo com que tudo o que não esteja completamente curado internamente seja impelido para um nível mais profundo. É o momento de esclarecermos tudo o que não estávamos prontos para encarar antes. Pode parecer tortura, até que possamos perceber que pode ser o último adeus para essa dor se vocês estiverem dispostos.
Outros estão descobrindo a necessidade de tranquilidade e quietude. Há muitas transformações acontecendo internamente, e mudanças profundas exigem paciência. É um tempo fascinante, visto que alguns acham que os seus guias estão de volta para permitir a integração do eu superior. Ainda outros estão achando que o seu eu superior esteja envolvido profundamente e isso permite o acesso a um contato maior no universo. É como se uma quarentena fosse levantada e o acesso a Tudo ficasse mais forte.
Este é o momento da revelação. Embora não esteja “lá fora” ainda, está acontecendo internamente. É o momento em que nos apropriamos de nossas coisas, todas as nossas disfunções e, o mais importante, nossas histórias.
Os ensinamentos espirituais nos dizem que não devemos nos identificar com nossas histórias, visto que elas são simplesmente ilusões. No entanto, lembro-me de que Sananda disse: “Olhar a sua vida e chamá-la de ilusão é negar o incrível trabalho que vocês fizeram”. O que começo a compreender é que precisamos honrar nossas histórias, mas deixar fora as emoções que nos ligam a elas. O que nos aconteceu, nossas histórias reais ou não, foram o que nos moldaram em quem somos agora. Muitas vezes é por meio das experiências difíceis da vida que mais crescemos. Fomos forjados, purificados e fortalecidos no fogo.
É compreensível que vocês possam honrar suas histórias, sem que elas limitem a sua percepção de tudo o que vocês são. Quando somos incapazes de liberar as emoções que vinculamos aos eventos da vida, isso pode tornar-se parte de nossa identidade e nos prender firmemente em uma realidade em que não queremos estar. Liberar essas emoções pode ser muito parecido com as cinco etapas do sofrimento: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Exceto que é crucial acrescentar o perdão e livrar-nos dos julgamentos que fazemos com relação a nós mesmos e aos demais. Não podemos nos libertar da verdade por trás de nossas experiências com positividade, amor e luz. Precisamos sentir isso, nos apropriar, e, em seguida, e somente então, podemos liberar.
Olhando para o movimento (#metoo) em que as mulheres estão admitindo serem assediadas ou abusadas sexualmente, podemos ver em que ponto as pessoas estão nas etapas de liberação. Podemos também ver que algumas estão admitindo coisas pela primeira vez, publicamente, porque outras lhes deram uma saída para liberar a raiva e a tristeza. Existe também um agrupamento que está dizendo #metoo (eu também) e nessas simples palavras, elas percebem que os eventos não detêm mais poder sobre elas.
Cada pessoa precisa se permitir o próprio processo e não importa como possa parecer confuso. Se vocês não puderem liberar ainda, agora é o momento de honrar essas emoções e constatar como os transformaram (para o bem e para o mau), liberem todos os julgamentos e libertem-se. Há um impulso energético externo para curar tudo isso agora. Permitam que as energias os ajudem a deixar para trás a dor de suas histórias e as transformem em histórias de triunfo e superação.
Toda mudança acontece a partir do INTERIOR
O que compreendi é que isso não somente significa de dentro de nós mesmos, mas também das instituições, sistemas de crença e conceitos. Cheguei a essa compreensão enquanto examinava o sistema educacional com o meu eu mais elevado, com relação à minha filha de nove anos. Eu lhe ofereci a possibilidade de estudar em casa ou encontrar uma escola que seja melhor para crianças sensíveis. Sua resposta foi a mesma desde os cinco anos: “Mãe, este é onde eu preciso estar”. Há momentos em que eu sei que ela está falando de um ponto de vista de sabedoria superior e eu simplesmente tenho que confiar, mesmo que não compreenda. Voltei-me para a minha equipe em busca de compreensão e eles me explicaram que toda mudança acontece a partir do interior.
Isso não se aplica apenas às pessoas, mas, às instituições, como escolas, governo, assistência médica e até aos conceitos, tais como o modo como as mulheres são tratadas nesta sociedade. Esse é um dos motivos por que muitos estão sentindo a pressão de “voltar pra lá”. É o momento de deixar brilhar a luz em todas as áreas da vida na Terra. E permitir que a mudança ocorra. É o momento de ver onde cada um de nós desempenhou um papel naquilo que foi criado e ajudar a corrigi-lo, simplesmente por deixar brilhar a luz e a nossa verdade.
Também estamos sendo convidados a liberar os modos como nos identificamos nesta jornada espiritual. Lembro-me da fusão do Arcanjo Rafael com os meus guias me dizendo: “Não se identifique com isso, porque você é muito mais”. Conforme despertamos e nos despojamos de nossa identidade 3D, podemos aderir a novas identidades. Essas também devem ir à medida que acessamos o novo. Não é que seja um problema reivindicar-se como um trabalhador da luz ou de qualquer maneira que vocês se definam, enquanto entender que é uma definição extremamente limitada de tudo o que vocês são em sua totalidade. Estamos sendo convidados a abrir mão da caixa em que nos colocamos ou que criamos para nós, em vez de experimentar TUDO O QUE SOMOS.
Embora seja um momento desafiador, em termos energéticos, físicos e coletivos, estamos sendo solicitados a liberar toda a resistência que ainda temos e simplesmente relaxar.
Isso foi ilustrado para mim durante um sonho lúcido:
Eu estava em um barco de observação de baleias e o mar estava extremamente difícil. Eu estava de pé na parte posterior do barco, com outra pessoa, quando uma imensa onda surgiu e nos derrubou. Atingimos a água apenas quando se criou um redemoinho e estávamos sendo sugados. Olhei em torno e a outra pessoa estava lutando com toda a sua força para não ser sugado. Comecei a lutar também, quando o meu eu superior disse: “Pare de lutar, você tem um colete salva-vidas”. Então, eu parei, respirei fundo e me permiti ser puxada para o fundo do mar.
A sucção começou a diminuir, o mar começou a se acalmar. Abri os olhos para ver as baleias nadando nas proximidades, enquanto começava a subir em direção à superfície. Olhei em volta para ver a pessoa que caíra do barco comigo, perdera todo o seu ar e morrera na luta. Eu alcancei a superfície, tomei um suspiro enorme do glorioso ar e vi o sol brilhando intensamente.
Ouvi o meu eu superior dizer: “Todos vocês possuem coletes salva-vidas, parem de resistir e deixem-nos ajudá-los”.
Ao retornar dessa visão, perguntei ao meu eu superior o que ela quis dizer com todos nós termos salva-vidas e ela me disse que a disposição natural da alma é sempre elevar-se à luz, é o nosso colete salva-vidas.
Sintam o seu colete salva-vidas e saibam que embora vocês possam parecer que estão sendo sugados, que vocês se elevarão novamente. A sua alma não conhece outra forma.
Envio a todos vocês muito amor e mar calmo. Obrigada a todos que compartilham este trabalho. Significa mais do vocês sabem.
Copyright 2017, Jenny Schiltz
Se repassar, por favor, mantenham a integridade desta informação exatamente como se encontra aqui e incluindo todos os links acima e os links da publicação original.
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Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com
https://adavai.wordpress.com/
Material nobre de incentivo.Sutileza e gratidão!