Construindo Pontes Energéticas

Construindo Pontes Energéticas

Por Fátima D’Agostino

A movimentação cósmica é incessante e não se dá no tempo tal como o percebemos e a limitação nessa percepção criou condições para que a vida prosperasse linearmente, por centenas e centenas de anos.

Com a incidência das frequências energéticas estáveis por milênios, entre as nossas idas e vindas tecemos a história construída sobre uma pirâmide imaginária e nos colocamos no topo como raça superior, separados dos animais, minerais, plantas, terra, água, vento, ar, etc., pela relevância que mensuramos à vida humana.  O restante foi jardim e campo de extração de material para a manutenção da sociedade humana.

A nossa essência viabilizou a trajetória em cada vida que tivemos aqui, mas impossibilitada de ação e reconhecida apenas pela escolha ou negação de crenças religiosas e apego aos sinais místicos.

Entretanto, a movimentação planetária diluiu essa rede e restituiu a integração dos nossos corpos, mas a pirâmide se sustenta no autocentrismo e no medo que sentimos.  Esse medo não nos mobiliza para a ação, apenas nos mantém seguros na pirâmide que acreditamos nos aproximar de seres evoluídos que podem nos proteger e ajudar.

Criamos uma realidade distópica mensurada na disputa e concorrência entre grupos, e nem percebemos que no topo criamos caixas culturais, geográficas, familiares, sociais e todas as subdivisões consequentes para manter a organização no espaço limitado de poder.

Caixas protegem e permitem que a luz entre somente por arestas, engessando as possibilidades de expansão e a penumbra permitiu, também, a construção de andares, dentro das caixas, controlando as pessoas como uma massa homogênea que sofre e sente as crueldades e negligências cometidas no anonimato permitido pela escuridão, tais como as inúmeras espécies acomodadas na base dessa pirâmide.

Com a transição planetária, as caixas se romperam e na luz, nos percebemos interdependentes. A invisibilidade causada pela escuridão protegeu as atuações individuais e coletivas, mas a luz ilumina a individualidade e, ao mesmo tempo que expõe as fragilidades, enaltece a divindade e a força criativa presente em cada vida.

Nesses meses que estivemos em quarentena, foi possível perceber que estivemos confinados, por muitas vidas, dentro de caixas demarcadas, tais como fizemos com os indígenas, com a natureza e outros grupos segregados da convivência no topo da pirâmide, até então.

Ainda para muitos, ser livre é poder sair de casa, encontrar pessoas, viajar e frequentar locais permitidos pelas limitações financeiras. Caixa social.  As barreiras energéticas foram rompidas e a cegueira causada pela exposição à luz é natural, bem como a negação ou a hesitação pela escolha da autonomia e autorresponsabilidade.  Não espere por revelações sobre o que esteve oculto porque não trará nada além de distração e pânico – passou.

Agora é tempo de recolher o susto e a indignação, aceitar que há muitos caminhos para o mesmo destino e agir com intenção de criar um mundo includente e inclusivo e cooperando na construção de pontes energéticas sinalizando a Nova Terra aos que estão saindo das caixas.

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Fonte: De Coração a Coração
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